quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A nova classe universitária brasileira


Em meio a tantos pontos negativos em nossa educação, temos um motivo pra comemorar, afinal um novo horizonte está visível no mundo acadêmico. Dados de 2009, comparados ao levantamento de 2002 do IBGE, demonstram que houve um acréscimo de 300% do número de universitários que pertencem à classe D.

Em 2002 quase 25% dos alunos eram da classe A, 30% da classe B, 40% da C e apenas 5% da classe D. A história mudou e com políticas públicas de inclusão universitária como o Prouni e cotas surtiram efeito. Em 2009, o número de universitários da classe D (15,3%) já era o dobro do da classe A (7,3%). O número absoluto de alunos com renda maior se manteve estável, mas o de estudantes com menor poder aquisitivo, com renda familiar de um a três salários mínimos, cresceu muito.

Os estudos mostram também que os universitários da classe pobre estudam mais do que seus pais estudaram: Apenas 10 % dos jovens da classe A estudaram mais do que os seus pais, na classe C, 68% dos jovens estudaram mais que os pais, e, na classe D, 72% dos jovens estudaram mais do que os pais. É a primeira geração de universitários na família da nova classe média brasileira.

Não tenho dúvidas que, caso nosso país permaneça com políticas públicas que dão certo, não teremos problema de alcançar um patamar elogiável em nossa educação.

2 comentários:

  1. Que maravilha a educação brasileira evoluido cada dia mais.
    Um ponto bastante positivo policamente falando...

    Abraço.

    ResponderExcluir
  2. O que me preocupa não é a quantidade de universitários, e, sim, a qualidade do ensino-aprendizagem. Em toda esquina existe uma faculdade, onde apenas a estrutura física é levada em voga !

    ResponderExcluir