sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Correio da Bahia ou duas caixinhas de Chiclets?


Estava eu na banca de revistas escolhendo minha fonte de informação quando me deparei pelo barato. Lembrei da musiquinha “Correioo, correiooo o que a Bahia quer saber!”, lembrei também que é informação por apenas cinquenta centavos. O troco que recebi ao pagar minha revista era exatamente isso: cinquenta centavos!

Foi a decisão mais complicada que tive naqueles 15 minutos: Comprar o Correio da Bahia ou duas caixinhas de Chiclets sabor hortelã? Fui pela oferta, comprei o que a Bahia quer saber e gastei meus valiosos cinquenta centavos!

Ó Céus! Ó vida! Que arrependimento. Ao ler aquela bagaça me arrependi e comecei a sentir o sabor do Chiclets que eu poderia estar usufruindo, mas optei por comprar um jornaleco de terceira que possui 99,9% do seu conteúdo de anúncios publicitários e quando há alguma informação... é a mesma informação publicada no O Globo, material este gratuito pela internet, e pra acabar de completar tive que  aturar análise econômica de Mirian Leitão.

Um panfleto que não está preocupado com informação, mas em apenas atingir o primeiro lugar em circulação no estado simplesmente por status, pois não possuem qualidade técnica para assumir tal posto. Impresso num papel de péssima qualidade que não dá pra suprir sequer as necessidades fisiológicas nas horas que o tradicional papel higiênico falta.

É a treva!

Da próxima vez vou optar meu troco tradicional do Chiclets!

2 comentários:

  1. Texto cruel, ácido e delicioso de ler !!!!!
    Melhor que os textos do Correio ....
    Valeu Léo

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  2. Ratificando...

    O preço de R$ 1,00 exposto na imagem refere-se ao seu custo no domingo. Nos outros dias é mesmo R$ 0,50 centavos.

    Já havia reparado isso. Por vezes comprei para ver algo novo e lá estava notícia que já havia lido na internet. Mas de vez enquando acerto.

    Outra vez comprei e lá estava duas páginas dedicada a mostrar o 1° lugar do jornal. Isso me leva a pensar que por esse preço não dá para exigir muito. Que o jornal vale o que custa.

    Abraços

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