segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O grande problema das cidades pequenas


Quando se fala em cidades do interior, logo lembramos de ruas tranqüilas, trânsito morno, vagas para estacionar, praças, tranqüilidade, paisagismo natural, correto? Infelizmente não é bem o que vemos nessa nova ordem das cidades interioranas, com crescimento a todo vapor, e sem planejamento urbano necessário.

Vemos ruas sendo abertas com espaço pequeno, para economizar na rua e sobrar espaço para os lotes a serem vendidos, nos loteamentos abertos não vemos espaços para praças ou lugares para lazer. Não vemos um planejamento urbano para as cidades. Estamos cometendo os mesmos erros que as grandes cidades cometeram décadas atrás, onde a cidade cresce desordenadamente sem controle e sem estratégia.

No Brasil temos dois modelos de metrópoles que tiveram um planejamento urbano, são elas Brasília e Belo Horizonte, onde seguem uma urbanização ordenada e controlada, outras capitais buscam planos de desenvolvimentos urbanos em busca de desfazer o estrago, como Salvador. Em Goiânia, quando um loteamento é aberto, ele recebe pavimentação, água encanada e energia elétrica, antes do levantamento da primeira residência.

Precisamos alertam os prefeitos das cidades interioranas que não podemos crescer sem projetar novas praças, sem dar espaço suficientes para ruas e avenidas, que não precisamos crescer sem dar lazer e conforto ao nosso povo, secretários de infra-estrutura precisam acordar para esse problema. Nossas ruas começam a ficar pequenas, percebemos isso nos centros comerciais e não encontramos vagas para estacionamento.

Cidades pequenas de 10 mil a 100 mil habitantes precisam começar a repensar no seu modo estratégico de se expandir. Não podemos ficar crescendo de forma desordenada como as imobiliárias, construtoras e donos de lotes querem.

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