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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A hipocrisia cristã na vida, e a santidade nas eleições


O norte do debate eleitoral mudou, o candidato brochante José Serra (não sobe nem com Pramil) conseguiu transferir o debate eleitoral em busca duma reação nas pesquisas de opinião.

Nesse segundo turno poderíamos estar discutindo reforma previdenciária, tributária, política, mas não, preferem falar somente sobre aborto e agregar uma ala de hipócritas que são contra a legalização do aborto nesse país ainda carente de senso crítico.

O cristão brasileiro empresário diariamente sonega imposto, não paga o que deveria aos seus funcionários e quando paga, pega uma miséria, nega direitos trabalhistas aos seus subordinados, o explora diariamente, faz da sua empregada doméstica uma escrava do lar, fatura quantias exorbitantes, chama o bolsa-família de bolsa-esmola, está somente preocupado com a vida espiritual e busca a igreja para sanar seus desejos capitalistas e mercenários. Mas no que diz respeito ao aborto a santidade bate à sua porta e seu moralismo depravado se desfaz diante dum surto de cristandade.

O que vemos é uma HIPOCRISIA!
 
Tratar do aborto no Brasil é mais do que uma questão religiosa, é uma questão de saúde pública. Se Jesus voltasse hoje ele expulsaria novamente os religiosos e reestruturaria os templos cristãos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A hipocrisia do eleitor.


A preciosidade da consciência política de nosso povo ainda está longe de ser a ideal para mudarmos nosso futuro, a ponto de colocarmos para nossos filhos e netos uma vida mais digna e justa. O que vemos são jovens aloprados que odeiam política, mas adoram correntes de e-mail falando da mesma, são jovens que ao serem questionados em quem votaram na última eleição, não possuem megabytes suficientes na memória para tal, são jovens preguiçosos em busca da informação de qualidade, se reduzindo a ler, assistir e ver mais do mesmo.

São os mesmos que escutam Aviões do Forró e dizem “isso que é música”. A nossa juventude não lê, não se informa, sequer assistem debates e horário político mas não perdem a novela das oito, e quando digo isso, não estou generalizando, pois possuem raríssimas exceções que fazem alguma coisa útil nessa fase da vida. O que vemos é uma juventude descomprometida com os rumos do país, onde entram numa universidade sendo analfabetos funcionais que não aprendem a usar o senso crítico, e ser um cidadão capaz de ter vida própria ao tentar mudar o destino do seu município, estado, da sua nação.

Diariamente recebo e-mails de jovens pedindo voto para seus candidatos, falando em combate a corrupção, falando em meio ambiente. Mas aí em pergunto: e na eleição municipal vemos essa consciência? Ou a conveniência e apaixonante alienação não deixa as rédeas serem quebradas?
A hipocrisia tomou conta da juventude alienada, comprável, sem base estrutural que deveriam ter absorvido na família com moralismo, honestidade e comprometimento. As aulas de Filosofia e Sociologia foram em vão, se é que tiveram.

Precisamos melhorar a nossa educação, esse é o fator ímpar para não ficarmos com vergonha de ver tanta baboseira sendo escrita, falada e projetada por jovens que possuem a poderosa arma na mão, o título de eleitor. É essa mesma massa a culpada por toda corrupção que há no país, afinal são eles que votam em deputados clientelistas, sem escrúpulos, que visam enriquecimento ilícito, são eles que elegem coronéis em seus municípios, são eles que montam a base corrupta na sua cidade, no seu estado e sucessivamente em seu país. São os mesmos que depois se vangloriam em dizer que odeiam política, e que são todos safados, como se fossem ilesos no processo, e que não possuem culpa no cartório.

A falta de caráter político do nosso eleitor é completamente igual à falta de caráter de ladrões que se vestem de terno e gravata do congresso, afinal, o congresso nada mais é do que o retrato do seu povo que o elegeu legitimamente.

E por fim elegemos Toms, Emérios, Acms, Soutos e tantos outros que nada mais fizeram que almejar poder para conseguir o objetivo pessoal na carreira política: o de tirar proveito do poder em benefício próprio e da família.

Quanta hipocrisia!