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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Capitalismo acabará no Brasil


Seria possível um dia os principais tablóides nacionais noticiarem tal fato? Eu não acredito em tal utopia, já que o princípio socialista está longe de começar a nascer em nossos lares e em nossa educação.

Estamos num país que cheira consumo e incentiva a auto-realização através do acúmulo de capital, da exploração do seu semelhante, através de jornadas de trabalho exaustivas, salários baixos e lucros exorbitantes. Mas o capitalismo está longe de se resumir apenas nos meios de produção, já que nossa cultura enraizada já se faz presente em pequenos atos, como fazer o favor de comprar algo para alguém e colocar o “lucrozinho” em cima do valor real da mercadoria, o de festejar datas comemorativas através de troca de presentes, incentivar alguém a fazer algo dando-lhe uma “pontinha por fora”.

O capitalismo meu amigo é bem mais do que pensamos e imaginamos, não se resume a instituições financeiras, mas se expande também pelo desejo insaciável de trocar seu carro pelo novo modelo que a televisão insinua ser para os mais competentes, tomar o Whisky que tem o mesmo sabor do outros, mas o valor de cifras inacreditáveis, ingerir alimentos de péssima qualidade, mas usar Adidas, Lacoste, Ellus e mostrar que você também quer ser aceitável nessa sociedade capitalista.

Vejo em nosso país um falso discurso socialista, onde a incessante busca pelo acúmulo do capital não é deixado de lado, e a preocupação pelo próximo está longe de ser prioritária.

Socialismo no Brasil só tem valor quando as palavras saem da boca de quem compartilha seu próprio salário para matar a fome dos seus semelhantes, do contrário seremos um monte de “Plínios de Arruda” que se denominam socialistas, mas acumulam patrimônios milionários.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O neoescravismo e sua premissa!


A sociedade contemporânea se esforça para sustentar o modelo do consumismo e tenta criar novas regras de como conseguir lucrar mais com as atividades capitalistas.
Nos estudos administrativos as teorias mais antigas, com seus precussores Taylor e Fayol, são as mais utilizadas, mesmo com diversas teorias relativamente cruciais para o bom contexto classe patronal X ploretariado, pois as mesmas são mais claras e incisivas no método quando mais racionar, supervisar, mais lucro terei.
As teorias das relações humanas, estruturalista, contigencial são ainda material para grandes corporações que começam a enxergar que o modelo atual nas organizações é frágil, obsoleto e tosco.
O que vemos hoje é uma tentativa absurda do neo-escravismo, onde o colaborador é testado em todos os momentos, competindo com as máquinas numa tentativa de permanecer nesse modelo competitivo e excludente.
Não importa se você passa 50% de toda sua vida trabalhando feito um burro de carga, o que as organizações almejam é ter colaboradores que se dediquem mais e mais na sua empresa, para assim tentar ser um líder que atenda aos anseios do lucro patronal e o mais-valia sem reclamar e se opor a idéia.
A tentativa camuflada desse novo modelo de escravidão mal remunerada já é uma realidade, quem quiser não se enquadrar e ter sua carta de alforria, tem que estudar bastante e se qualificar o necessário para não ser esmagado por esse sistema que permanecerá ainda por décadas na esfera global.