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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O que há de errado com o nosso país?



Insisto nesta teimosia, nosso país tem jeito sim, não podemos admitir que um país dum povo tão vibrante, alegre, misto e acolhedor não tenha autoconfiança na resolução dos gargalos que existem em sua comunidade.

Não é incomum nos depararmos com frases prontas do tipo “bem-vindo ao Brasil”, “O Brasil não tem jeito”, “Por isso que o Brasil não vai pra frente”, num tom sarcástico de que o país já fosse predestinado à desorganização político-social e que a corrupção esteja impregnada na alma do nosso povo.
Eu discordo completamente desta tese e ponho mais lenha na fogueira desta discussão histórica. Creio que o problema de toda essa bagunça esteja embaixo no nosso nariz, num linguajar popular, bastando apenas cada brasileiro fazer um exame de consciência diário dos seus atos e perceber qual sua real contribuição para mudar toda essa bagunça ética e moral.

O brasileiro reclama da contribuição pecuniária que dá à sociedade (impostos), sonega-os diariamente, cometendo diversos ilícitos e fraudes para driblar o fisco e contribuir menos para a nossa educação, saúde, moradia, segurança e tantos outros setores essenciais. O fato de haver corrupção no país, não dá direito moral ao brasileiro de sonegar impostos, afinal não é reduzindo a arrecadação tributária que preencheremos o déficit de recursos que irão pelo ralo da corrupção política.

Na Suécia, a carga tributária chega a 45% da renda, no Brasil chega a 35%, e os suecos entendem a real necessidade dos impostos e a importância dos mesmos para compor uma sociedade justa e preocupada com o bem comum. Aqui chegarão os críticos e dirão “Ah! Mas na Suécia eles vêem o dinheiro arrecadado ser bem empregado!”, mas um fato não justifica o outro, assim como os fiéis pagam o dízimo independente da postura dos seus líderes religiosos, numa sociedade não podemos permitir tal justificativa, já imaginou se todos pensarem da mesma forma e resolverem não pagar mais impostos? Seria a solução para o país?

Devemos dar bons exemplos, agir honestamente diariamente, agir de forma ética no trabalho, nas relações interpessoais inerentes ao cotidiano, em casa, na escola, na faculdade, no emprego, na igreja, em todos os locais, sermos cidadãos, no sentido genuíno da palavra. Os políticos são consequências dos nossos atos, ao mudarmos de postura o efeito virá como cascata, uma mudança moral dos nossos representantes virá após uma reformulação de postura ética do nosso povo.

Vamos à luta, que tal começar a mudar o Brasil, começando por você?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Seria o início da reforma tributária?

O jornal não é dos melhores... além de cheirar mal, é golpista, mas a notícia é boa!

“O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (27) que o governo vai editar medida provisória sobre a desoneração da folha de pagamento. É possível até zerar a contribuição patronal para a Previdência, atualmente em 20%, sobre os salários. Isso deve ocorrer de forma gradual, em até três anos, disse ele.” Jornal Folha do Estado de São Paulo

A intenção é muito boa, afinal, desonerar o fator que a maioria das microempresas justificam por não regularizar a vida trabalhista de seus subordinados, é com certeza uma atitude louvável e que trará diversos benefícios para a classe trabalhadora. Porém precisaremos ainda contar com a votação da câmara dos deputados e do senado federal na busca pela aprovação da prosposta.

O Governo pretende desonerar as contribuições previdenciárias por parte das empresas, que hoje está na casa dos 20%, nos próximos quatro anos. É uma medida corajosa, que trará uma considerável queda proporcional na arrecadação de tributos, porém com uma expectativa de aumentar a contribuição para a previdência.

Uma faca de dois gumes, que pode sair caro ou barato ao Estado, mas que é um ótimo ponto de partida para assim começarmos de vez a discutir reforma tributária nesse país.

Mas com tanta reforma que o país precisa, ainda não vemos tanto empenho, por parte de nossos legisladores para resolvermos questões que, entra governo e sai governo, não saem do discurso manjado que sempre escutamos repetidas vezes.

Outro passo importante seria desafogar as microempresas que ainda suam para conseguirem solidez nesse mercado brasileiro que além de muito competitivo, conta com o sócio sempre presente, o Estado, que sem suar muito fica com quase metade da riqueza produzida.